Vitória de Santo Antão: MPPE promove reunião da Agenda Compartilhada
Vitória de Santo Antão: MPPE promove reunião da Agenda Compartilhada
05/05/2023 - Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata do Estado, recebeu na quinta-feira (4), a programação da Agenda Compartilhada do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). A ação institucional reuniu o Procurador-Geral de Justiça, Marcos Carvalho e os integrantes da 12ª Circunscrição. O Subprocurador-Geral de Justiça em Assuntos Administrativos, Hélio José de Carvalho Xavier; o Chefe de Gabinete José Paulo Cavalcanti Xavier Filho; a Secretária Geral Janaína Bezerra; a Assessora Técnica da Procuradoria-Geral de Justiça, Delane Barros de Arruda Mendonça; e o diretor da Escola Superior, Frederico José Santos de Oliveira, também participaram da programação.
No encontro, o Procurador-Geral elencou algumas das atividades realizadas na sua gestão, desde que assumiu; e falou sobre a proposta das reuniões. "A ideia da Agenda Compartilhada, desde o início, foi a de promover a escuta de uma forma mais próxima e descontraída, para que as pessoas se sintam à vontade, dialogando de maneira direta com a administração. Cada Circunscrição tem necessidades diferentes e demandas diferentes", disse.
"A partir dessa escuta, buscamos as soluções para que a instituição continue crescendo e atendendo as demandas dos membros, servidores e estagiários. E, através dessas demandas internas, melhor servir a sociedade", complementou o Procurador-Geral Marcos Carvalho, ressaltando que o Ministério Público é composto por todos os colaboradores e, por isso, é importante que todos participem, apresentando suas ideias e demandas. “É um movimento de círculo, onde todos se colocam e as demandas são apresentadas para depois serem analisadas e resolvidas”, reforçou a Assessora Técnica da Procuradoria-Geral, a Promotora de Justiça Delane Barros de Arruda Mendonça.
Para a Coordenadora da 12ª Circunscrição, a Promotora Manuela Lins, a Agenda Compartilhada é um momento de conhecer o trabalho do novo Procurador-Geral e também de apresentar as atividades e demandas da região. De acordo com ela, é uma oportunidade de aproximação com o Gabinete do MPPE e, consequentemente, de unir os laços. Além do registro e análise de demandas específicas apresentadas por Promotores e Promotoras da região, a reunião foi marcada, ainda, pela entrega de novos notebooks para cada membro da 12ª Circunscrição, que além de Vitória de Santo Antão, engloba as cidades de Bonito, Glória do Goitá, Joaquim Nabuco, Gravatá, Moreno e Pombos.
Dando sequência à programação, no período da tarde foram realizadas as oficinas 'Função auxiliar do CAO Criminal diante das demandas das promotorias de justiça' e ‘Inteligência e investigação – papéis do NIMPPE e GAECO'. Temas escolhidos pela Circunscrição, a partir de demandas que a sociedade busca do MPPE, e que estão alinhadas ao Planejamento Estratégico institucional. Essa atividade específica é promovida com o apoio da Escola Superior (ESMP), do Núcleo de Articulação Interna (NAI) e dos Centros de Apoio Operacional (CAOs). “É um momento de troca de experiências e vivências. Uma oportunidade de aprendizado”, destacou o diretor da ESMP, o Promotor de Justiça Frederico José Santos de Oliveira.
Em sua explanação, o Promotor de Justiça Antônio Arroxelas falou sobre as atribuições do CAO Criminal, coordenado por ele. Destacou, dentre outros pontos, que o CAO faz a ligação entre os órgãos de execução e a gestão do MPPE como um todo. Depois de Vitória de Santo Antão, a Agenda Compartilhada segue para outras cidades do Interior do Estado.
Confira também, registro feito pela TV MPPE:
Últimas Notícias
Júri acolhe argumentos do MPPE e condena policial militar que matou esposa no bairro do Janga em 2013
13/06/2025 - Em sessão realizada na quinta-feira (12), os integrantes do Tribunal do Júri de Paulista seguiram integralmente a tese do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e condenaram o policial militar reformado Dário Angelo Lucas da Silva a um total de 21 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão em regime inicial fechado por matar sua esposa a tiros no bairro do Janga. O crime aconteceu há 12 anos.
"As provas do processo demonstraram a autoria e materialidade do crime, bem como as qualificadoras do motivo fútil e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, um crime cuja execução foi fria e calculada. No ano de 2013 não existia ainda a figura jurídica do feminicídio, razão pela qual essa qualificadora não pôde ser aplicada ao caso, mas percebemos que a dinâmica foi exatamente essa, um crime de ódio pela condição de mulher da vítima", resumiu a Promotora de Justiça Liana Menezes, que atuou como representante do MPPE no julgamento ao lado do Promotor de Justiça Ademilton Leitão.
O JULGAMENTO - A sessão do Tribunal do Júri teve início por volta das 10h50, quando o juiz Thiago Cintra fez o sorteio dos sete jurados.
De início, a defesa técnica do réu apresentou pedido pelo adiamento da sessão, alegando prejuízo ao contraditório motivado pela ausência de testemunhas arroladas pelos advogados. O magistrado, porém, indeferiu o pedido e deu início à ouvida da única testemunha arrolada pelo Ministério Público, que foi a mãe da vítima.
Na sua ouvida, a mulher traçou uma descrição da conduta violenta do réu e do receio que tinha de que o sentimento de posse dele com a sua filha escalasse para agressões físicas. Segundo ela, a personalidade controladora e as traições rotineiras do réu motivaram a vítima a decidir por encerrar o relacionamento, o que levou Dário Angelo a tramar a morte da companheira.
No seu depoimento, a mãe informou que a vítima e o réu viajaram de Ouricuri, onde moravam, até a cidade de Paulista, onde ambos passaram o fim de ano de 2012 no apartamento da mãe de Dário, no bairro do Janga. No dia 2 de janeiro de 2013, ele disparou duas vezes contra a vítima no quarto em que dormiam. Os dois filhos e a sogra da vítima estavam no local e se depararam com a cena do crime, enquanto o réu se apresentou à Delegacia de Plantão de Olinda, onde confessou a autoria do crime.
Combate ao trabalho infantil é tema de palestra de representante do MPPE
13/06/2025 - O Dia Mundial e Nacional de Combate ao Trabalho Infantil, instituído pela Lei nº 11.542/2007, foi celebrado na última quarta-feira (11/6), em Manari, com atividades na Escola Municipal Maria Alzira Oliveira Jorge, no centro da cidade. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) esteve representado pelo Promotor de Justiça Paulo Fernandes, que realizou uma palestra sobre o tema.
O evento, promovido pela Secretaria de Educação de Manari e pelo o Centro de Referência Especializado de Assistência Social do município (CREAS), ocorreu à tarde e contou com a participação de mais de 300 pessoas, entre professores, estudantes, pais de alunos, conselheiros tutelares e a comunidade.
O Promotor de Justiça Paulo Fernandes ressaltou a importância e a necessidade de abordar constantemente o tema a fim de discutir e garantir a proteção integral de crianças e adolescentes, sobretudo no atual contexto de desigualdades sociais. "É fundamental fortalecer o engajamento da sociedade e dos setores público e privado nessa luta", justificou o representante do MPPE.
Este ano, o slogan da Campanha Nacional de Combate ao Trabalho Infantil é "Toda criança que trabalha perde a infância e o futuro" e visa estimular a sociedade a adotar práticas eficazes de enfrentamento a essa prática.
MPPE recomenda medidas para coibir poluição sonora e uso de fogos de artifício com estampido
13/06/2025 - O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) emitiu, por meio da Promotoria de Justiça de Inajá, no Sertão, recomendação à gestão municipal para reforçar o cumprimento da legislação ambiental e estadual relacionada à não-utilização de soltura de fogos de artifício e artefatos pirotécnicos que produzam ruídos sonoros e estampidos, durante as festividades juninas.
O documento ressalta que grupos vulneráveis, como pessoas hospitalizadas, crianças, idosos, autistas e animais, são prejudicados pelo barulho excessivo, e ressalta que existem alternativas mais modernas e silenciosas disponíveis no mercado. Recomenda, ainda, a realização de ações educativas para conscientizar a população sobre as leis municipais e estaduais que tratam sobre o tema.
“As emissões de ruídos estão atreladas não só a questões de segurança pública, mas também a graves problemas de saúde pública, representando um dos maiores desafios ambientais da contemporaneidade”, apontou o Promotor de Justiça Paulo Fernandes Medeiros Júnior, no texto da recomendação.
Além disso, o MPPE orienta que sejam promovidas ações fiscalizatórias e preventivas quanto à comercialização de fogos de estampidos e de artifícios, assim como de quaisquer artefatos pirotécnicos de efeitos sonoros e ruídos, bem como a ampla divulgação das legislações estadual e municipal e sobre a recomendação, por variados canais de comunicação popular.
Por fim, a Prefeitura deverá enviar um relatório à Promotoria de Justiça local, informando as medidas adotadas em cumprimento à recomendação. O não atendimento dos termos importará na adoção de todos os atos aptos a fixar responsabilidade nas áreas criminal, civil e administrativa.
A íntegra da recomendação pode ser consultada no Diário Oficial Eletrônico (DOE) do MPPE, do dia 23 de maio de 2025.

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