TECNOLOGIA

Procurador-Geral visita Gerência de Infraestrutura para conferir novos equipamentos adquiridos pelo setor

fotografia do PGJ entre servidores
Os novos equipamentos possuem alto poder de processamento de dados, vídeos e renderização


18/10/2023 - Na manhã desta terça-feira (17), o Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Marcos Carvalho, visitou a Gerência Executiva Ministerial de Infraestrutura (GEMI), no bairro de Afogados, no Recife, para acompanhar a entrega de 20 novas estações de trabalho. Os novos equipamentos possuem alto poder de processamento de dados, vídeos e renderização.

"A substituição dos 20 desktops por novas estações de trabalho é uma das ações integrantes do Plano de Gestão da Procuradoria-Geral de Justiça e visa atender a necessidade de modernização dos equipamentos utilizados pelas áreas de Arquitetura e Engenharia. Temos muitas obras em andamento, inclusive a sede única, e esse aporte dará melhores condições para o desenvolvimento das atividades dessas equipes", destacou o Procurador-Geral Marcos Carvalho.

As 20 estações de trabalho gráficas destinadas a GEMI são da marca Lenovo, modelo Thinkstation P340TW e possuem cinco anos de garantia. Segundo o Gerente Executivo Ministerial de Infraestrutura, Edjaldo Xavier, a mudança vai melhorar a qualidade do serviço entregue, tornando-o mais célere.“Nós estávamos com máquinas incompatíveis com os softwares que são utilizados na Arquitetura e na Engenharia, e essas máquinas são o que tem de melhor para esse tipo de trabalho que a gente desenvolve, com os softwares que utilizamos”, pontuou. 

De acordo com Edjaldo, houve uma mobilização da Subprocuradoria-Geral em Assuntos Administrativos e do Comitê de Acompanhamento dos Projetos Especiais de Construção (CAPEC), por meio do Subprocurador-Geral Hélio Xavier e do presidente da CAPEC, Promotor de Justiça Eduardo Borba Lessa, para que essa aquisição fosse possível. “Com recurso próprio, conseguimos que fosse viabilizada a aquisição de mais 15 máquinas, além das cinco que estavam previstas, totalizando 20 novos maquinários”, comentou.

Segundo o Coordenador do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI), Guilherme Lapenda, houve uma priorização da demanda para aquisição de equipamentos diante da grande necessidade atual na área de produção de obras. “Além de auxiliar as equipes que trabalham na ponta, a dar uma celeridade no andamento dos serviços, com essas máquinas também teremos uma economia com outros serviços que passarão a ser feitos pelo pessoal da casa”, ressaltou Lapenda.

Durante a visita, que também foi acompanhada pela Secretária-Geral do MPPE, Janaína do Sacramento, e pelo Coordenador Ministerial de Tecnologia da Informação, Eugênio Antunes, o gerente da Divisão Ministerial de Fiscalização de Obras, Hallan Marques, fez uma demonstração para os presentes de como o processamento de planilhas de controle, por exemplo, que geralmente são arquivos pesados, já está ocorrendo de forma mais rápida nos novos equipamentos.

Visita à Engenharia do MPPE

Últimas Notícias


PAULISTA
Júri acolhe argumentos do MPPE e condena policial militar que matou esposa no bairro do Janga em 2013
Fotografia da Promotora de Justiça dando entrevista para imprensa
"As provas do processo demonstraram a autoria e materialidade do crime, bem como as qualificadoras do motivo fútil e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, um crime cuja execução foi fria e calculada", resumiu a Promotora de Justiça Liana Menezes

 

13/06/2025 - Em sessão realizada na quinta-feira (12), os integrantes do Tribunal do Júri de Paulista seguiram integralmente a tese do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e condenaram o policial militar reformado Dário Angelo Lucas da Silva a um total de 21 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão em regime inicial fechado por matar sua esposa a tiros no bairro do Janga. O crime aconteceu há 12 anos.

"As provas do processo demonstraram a autoria e materialidade do crime, bem como as qualificadoras do motivo fútil e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, um crime cuja execução foi fria e calculada. No ano de 2013 não existia ainda a figura jurídica do feminicídio, razão pela qual essa qualificadora não pôde ser aplicada ao caso, mas percebemos que a dinâmica foi exatamente essa, um crime de ódio pela condição de mulher da vítima", resumiu a Promotora de Justiça Liana Menezes, que atuou como representante do MPPE no julgamento ao lado do Promotor de Justiça Ademilton Leitão.

O JULGAMENTO - A sessão do Tribunal do Júri teve início por volta das 10h50, quando o juiz Thiago Cintra fez o sorteio dos sete jurados.

De início, a defesa técnica do réu apresentou pedido pelo adiamento da sessão, alegando prejuízo ao contraditório motivado pela ausência de testemunhas arroladas pelos advogados. O magistrado, porém, indeferiu o pedido e deu início à ouvida da única testemunha arrolada pelo Ministério Público, que foi a mãe da vítima.

Na sua ouvida, a mulher traçou uma descrição da conduta violenta do réu e do receio que tinha de que o sentimento de posse dele com a sua filha escalasse para agressões físicas. Segundo ela, a personalidade controladora e as traições rotineiras do réu motivaram a vítima a decidir por encerrar o relacionamento, o que levou Dário Angelo a tramar a morte da companheira.

No seu depoimento, a mãe informou que a vítima e o réu viajaram de Ouricuri, onde moravam, até a cidade de Paulista, onde ambos passaram o fim de ano de 2012 no apartamento da mãe de Dário, no bairro do Janga. No dia 2 de janeiro de 2013, ele disparou duas vezes contra a vítima no quarto em que dormiam. Os dois filhos e a sogra da vítima estavam no local e se depararam com a cena do crime, enquanto o réu se apresentou à Delegacia de Plantão de Olinda, onde confessou a autoria do crime.

MANARI
Combate ao trabalho infantil é tema de palestra de representante do MPPE
Foto da população participante posando para foto no local do evento
Evento contou com a participação de mais de 300 pessoas, entre professores, estudantes, pais de alunos, conselheiros tutelares e a comunidade


 

13/06/2025 - O Dia Mundial e Nacional de Combate ao Trabalho Infantil, instituído pela Lei nº 11.542/2007, foi celebrado na última quarta-feira (11/6), em Manari, com atividades na Escola Municipal Maria Alzira Oliveira Jorge, no centro da cidade. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) esteve representado pelo Promotor de Justiça Paulo Fernandes, que realizou uma palestra sobre o tema.

O evento, promovido pela Secretaria de Educação de Manari e pelo o Centro de Referência Especializado de Assistência Social do município (CREAS), ocorreu à tarde e contou com a participação de mais de 300 pessoas, entre professores, estudantes, pais de alunos, conselheiros tutelares e a comunidade. 

O Promotor de Justiça Paulo Fernandes ressaltou a importância e a necessidade de abordar constantemente o tema a fim de discutir e garantir a proteção integral de crianças e adolescentes, sobretudo no atual contexto de desigualdades sociais. "É fundamental fortalecer o engajamento da sociedade e dos setores público e privado nessa luta", justificou o representante do MPPE.

Este ano, o slogan da Campanha Nacional de Combate ao Trabalho Infantil é "Toda criança que trabalha perde a infância e o futuro" e visa estimular a sociedade a adotar práticas eficazes de enfrentamento a essa prática.

INAJÁ
MPPE recomenda medidas para coibir poluição sonora e uso de fogos de artifício com estampido
Fotografia de fogos de artifício explodindo no ar
MPPE orienta que sejam promovidas ações fiscalizatórias e preventivas quanto à comercialização de fogos de estampidos e de artifícios

 

13/06/2025 - O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) emitiu, por meio da Promotoria de Justiça de Inajá, no Sertão, recomendação à gestão municipal para reforçar o cumprimento da legislação ambiental e estadual relacionada à não-utilização de soltura de fogos de artifício e artefatos pirotécnicos que produzam ruídos sonoros e estampidos, durante as festividades juninas.

O documento ressalta que grupos vulneráveis, como pessoas hospitalizadas, crianças, idosos, autistas e animais, são prejudicados pelo barulho excessivo, e ressalta que existem alternativas mais modernas e silenciosas disponíveis no mercado. Recomenda, ainda, a realização de ações educativas para conscientizar a população sobre as leis municipais e estaduais que tratam sobre o tema.

“As emissões de ruídos estão atreladas não só a questões de segurança pública, mas também a graves problemas de saúde pública, representando um dos maiores desafios ambientais da contemporaneidade”, apontou o Promotor de Justiça Paulo Fernandes Medeiros Júnior, no texto da recomendação.

Além disso, o MPPE orienta que sejam promovidas ações fiscalizatórias e preventivas quanto à comercialização de fogos de estampidos e de artifícios, assim como de quaisquer artefatos pirotécnicos de efeitos sonoros e ruídos, bem como a ampla divulgação das legislações estadual e municipal e sobre a recomendação, por variados canais de comunicação popular. 

Por fim, a Prefeitura deverá enviar um relatório à Promotoria de Justiça local, informando as medidas adotadas em cumprimento à recomendação. O não atendimento dos termos importará na adoção de todos os atos aptos a fixar responsabilidade nas áreas criminal, civil e administrativa. 

A íntegra da recomendação pode ser consultada no Diário Oficial Eletrônico (DOE) do MPPE, do dia 23 de maio de 2025.

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