INDIVIDUALIZANDO O CUIDADO

MPPE realiza segundo dia de evento para troca de experiências com profissionais das instituições de acolhimento do Recife

Fotografia de pessoas sentadas em auditório assistindo apresentação educacional
Os eventos foram pensados tanto para as orientações dos especialistas, quanto para as falas dos profissionais das casas de acolhimento

 

18/11/2024 - O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) realizou o segundo dia do evento Individualizando o Cuidado: Cuidando dos Cuidadores das Crianças e Adolescentes Acolhidos em Instituições no Recife. Com palestras que ressaltaram a importância de se observar a diversidade de comportamentos dos acolhidos, bem como as demandas dos acolhedores, o evento foi dividido em dois dias para incluir todos os profissionais das casas de acolhimento da Capital. A atividade aconteceu no auditório da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), no centro do Recife, no último dia 12.

“O objetivo dessa iniciativa do Ministério Público é dialogar com os cuidadores das casas de acolhida de Recife, a fim de dar um alento para esse público que trabalha diretamente com as crianças e adolescentes das casas de acolhida”, ressaltou a Promotora de Justiça da Infância e Juventude da Capital Heloísa Pollyanna Brito de Freitas. 

A Promotora afirmou que há crianças e adolescentes de vários perfis nas casas de acolhimento e que a adaptação ao acolhimento pode ser difícil, portanto os profissionais precisam estar preparados para os desafios da medida protetiva.

Nesse sentido, a psicóloga Rafaela Paixão, que conduziu a palestra “A criança insubmissa”, destacou a insubmissão e a oposição ao ordenamento como sinais comunicativos que ocultam queixas e dores emocionais.

“Há, nas casas de acolhida, crianças com grande vulnerabilidade, traumatizadas e que normalmente reagem ao ambiente com comportamentos disruptivos, ameaçadores e agressivos. Por isso, é importante que os profissionais das casas de acolhimento possam ter um olhar, conhecer um pouquinho mais os aspectos psicológicos que envolvem esse tipo de comportamento, e a ideia é oferecer um pouco de informação sobre isso, explicar do ponto de vista emocional o que acontece, pra ver como cada um que cuida pode se posicionar melhor”, destacou a psicóloga.

Os eventos foram pensados tanto para as orientações dos especialistas, quanto para as falas dos profissionais das casas de acolhimento. “Os encontros foram pensados para dar alguns exemplos de fatos que acontecem corriqueiramente nas casas de acolhimento e dar espaço para que os cuidadores se vissem em situações e atitudes que eles podem ter ou não, além de ver que eles são também humanos e como podem, às vezes, rever seus posicionamentos e saber que isso é normal, porque nós não nascemos sabendo”, ressaltou a Promotora de Justiça Heloísa Pollyanna Brito de Freitas.
 

Evento Individualizando o Cuidado

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PODER JUDICIÁRIO
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ADOTE UM DESEJO DE NATAL
MPPE inicia campanha natalina para arrecadar brinquedos para crianças e adolescentes em Casas de Acolhimento do Recife
Fotografia de menina tendo fundo de luzes por trás
Serão disponibilizadas cartinhas escritas pelas crianças e adolescentes acolhidos

 

18/11/2024 - O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) iniciou a campanha “Adote Um Desejo de Natal”, com o objetivo de arrecadar brinquedos para crianças e adolescentes que vivem nas Casas de Acolhimento do Recife. 

Serão disponibilizadas cartinhas escritas pelas crianças e adolescentes acolhidos, com três opções de presentes que gostariam de receber no Natal, para que seja escolhido um deles. A carta pode ser retirada na Árvore de Natal das Promotorias da Infância e Juventude da Capital, localizada na Rua João Fernandes Vieira, 405, Boa Vista, Recife ou solicitada pelo e–mail: pjijc@mppe.mp.br

Os presentes podem ser entregues até o dia 13 de dezembro na recepção dos seguintes locais:

- Promotorias da Infância e Juventude da Capital - Rua João Fernandes Vieira, 405, Boa Vista, Recife. 
- Edf. Paulo Cavalcanti - Visconde de Suassuna, 99, Santo Amaro, Recife. 
- Edf. Roberto Lyra - Rua do Imperador, 473, Santo Antônio, Recife. 
- Edf. Ipsep - Rua do Sol, 143, Santo Antônio, Recife. 

Outras informações pelo número: (81) 99232-2494.
 

INDIVIDUALIZANDO O CUIDADO
MPPE realiza segundo dia de evento para troca de experiências com profissionais das instituições de acolhimento do Recife
Fotografia de pessoas sentadas em auditório assistindo apresentação educacional
Os eventos foram pensados tanto para as orientações dos especialistas, quanto para as falas dos profissionais das casas de acolhimento

 

18/11/2024 - O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) realizou o segundo dia do evento Individualizando o Cuidado: Cuidando dos Cuidadores das Crianças e Adolescentes Acolhidos em Instituições no Recife. Com palestras que ressaltaram a importância de se observar a diversidade de comportamentos dos acolhidos, bem como as demandas dos acolhedores, o evento foi dividido em dois dias para incluir todos os profissionais das casas de acolhimento da Capital. A atividade aconteceu no auditório da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), no centro do Recife, no último dia 12.

“O objetivo dessa iniciativa do Ministério Público é dialogar com os cuidadores das casas de acolhida de Recife, a fim de dar um alento para esse público que trabalha diretamente com as crianças e adolescentes das casas de acolhida”, ressaltou a Promotora de Justiça da Infância e Juventude da Capital Heloísa Pollyanna Brito de Freitas. 

A Promotora afirmou que há crianças e adolescentes de vários perfis nas casas de acolhimento e que a adaptação ao acolhimento pode ser difícil, portanto os profissionais precisam estar preparados para os desafios da medida protetiva.

Nesse sentido, a psicóloga Rafaela Paixão, que conduziu a palestra “A criança insubmissa”, destacou a insubmissão e a oposição ao ordenamento como sinais comunicativos que ocultam queixas e dores emocionais.

“Há, nas casas de acolhida, crianças com grande vulnerabilidade, traumatizadas e que normalmente reagem ao ambiente com comportamentos disruptivos, ameaçadores e agressivos. Por isso, é importante que os profissionais das casas de acolhimento possam ter um olhar, conhecer um pouquinho mais os aspectos psicológicos que envolvem esse tipo de comportamento, e a ideia é oferecer um pouco de informação sobre isso, explicar do ponto de vista emocional o que acontece, pra ver como cada um que cuida pode se posicionar melhor”, destacou a psicóloga.

Os eventos foram pensados tanto para as orientações dos especialistas, quanto para as falas dos profissionais das casas de acolhimento. “Os encontros foram pensados para dar alguns exemplos de fatos que acontecem corriqueiramente nas casas de acolhimento e dar espaço para que os cuidadores se vissem em situações e atitudes que eles podem ter ou não, além de ver que eles são também humanos e como podem, às vezes, rever seus posicionamentos e saber que isso é normal, porque nós não nascemos sabendo”, ressaltou a Promotora de Justiça Heloísa Pollyanna Brito de Freitas.
 

Evento Individualizando o Cuidado

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