MPPE promoverá audiência pública para debater políticas públicas relativas ao Sistema Municipal de Habitação de Interesse Social
MPPE promoverá audiência pública para debater políticas públicas relativas ao Sistema Municipal de Habitação de Interesse Social
03/10/2023 - A 3ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania de Olinda do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) anuncia a convocação de uma audiência pública para apresentar à população os dados levantados até o momento e obter contribuições para a atuação do MPPE na fiscalização das políticas públicas relativas ao Sistema Municipal de Habitação de Interesse Social. Agendada para a quarta-feira, 4 de outubro de 2023, às 9h, a audiência ocorrerá de forma virtual (por meio da plataforma Google Meet).
Em observância à Recomendação nº 04/2020 emitida em janeiro de 2021 pelo MPPE, que contém medidas para a estruturação da Política de Habitação de Interesse Social no município de Olinda, e questionamentos, que não foram respondidos pelo ente municipal, a Promotoria optou por convocar esta audiência pública. O MPPE considera imprescindível a realização da audiência diante da necessidade de apresentar os termos da recomendação emitida, com a presença das autoridades do Governo Municipal, Estadual e Federal, movimentos populares, assim como conselhos de direitos referentes ao tema.
O edital de convocação ressalta que os interessados em se manifestar devem se inscrever previamente até as 10h, através do e-mail da 3ª PJDCO (3pjdco@mppe.mp.br). Além disso, será possível submeter documentos pertinentes ao tema para apreciação da Presidência. O MPPE incentiva a participação ativa da comunidade e convida autoridades, órgãos governamentais e organizações da sociedade civil a comparecerem e contribuírem para o aprimoramento das políticas públicas relacionadas ao Sistema Municipal de Habitação de Interesse Social em Olinda.
A audiência ocorrerá na modalidade virtual devido transtornos causados pela obra de requalificação/duplicação na Avenida Pan Nordestina (PE-15), que, na última semana, passou a atuar no trecho em frente à Sede das Promotorias de Justiça de Olinda, com a abertura de valas, redução da área de estacionamento e restrição do acesso e circulação de pedestres. Desse modo, houve uma diminuição considerável da capacidade de receber o público externo para grandes reuniões na edificação ministerial, de forma temporária.
“Apesar do empenho da Promotoria, não foi possível obter um novo local para a realização da Audiência Pública em questão, em formato presencial, diante da proximidade da data de sua realização”, pontuou a Promotora de Justiça Maísa Silva Melo de Oliveira, que irá presidir a audiência. Segundo ela, devido a importância do tema a ser tratado, a audiência pública será um momento inicial de aproximação da matéria, com desdobramentos em outras audiências a serem designadas em continuidade, com a possibilidade de realização de forma presencial em breve oportunidade.
O edital completo, contendo o regulamento, bem como o de retificação, que alterou o formato da audiência, foram publicados nas edições do Diário Oficial do MPPE dos dias 21 de setembro e 3 de outubro de 2023.
Serviço:
Audiência Pública para apresentar à população dados até agora levantados e obter contribuições acerca das políticas públicas relativas ao Sistema Municipal de Habitação de Interesse Social
Data: 4 de outubro de 2023
Horário: 9h
Local: Encontro online através da plataforma Google Meet
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Júri acolhe argumentos do MPPE e condena policial militar que matou esposa no bairro do Janga em 2013
13/06/2025 - Em sessão realizada na quinta-feira (12), os integrantes do Tribunal do Júri de Paulista seguiram integralmente a tese do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e condenaram o policial militar reformado Dário Angelo Lucas da Silva a um total de 21 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão em regime inicial fechado por matar sua esposa a tiros no bairro do Janga. O crime aconteceu há 12 anos.
"As provas do processo demonstraram a autoria e materialidade do crime, bem como as qualificadoras do motivo fútil e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, um crime cuja execução foi fria e calculada. No ano de 2013 não existia ainda a figura jurídica do feminicídio, razão pela qual essa qualificadora não pôde ser aplicada ao caso, mas percebemos que a dinâmica foi exatamente essa, um crime de ódio pela condição de mulher da vítima", resumiu a Promotora de Justiça Liana Menezes, que atuou como representante do MPPE no julgamento ao lado do Promotor de Justiça Ademilton Leitão.
O JULGAMENTO - A sessão do Tribunal do Júri teve início por volta das 10h50, quando o juiz Thiago Cintra fez o sorteio dos sete jurados.
De início, a defesa técnica do réu apresentou pedido pelo adiamento da sessão, alegando prejuízo ao contraditório motivado pela ausência de testemunhas arroladas pelos advogados. O magistrado, porém, indeferiu o pedido e deu início à ouvida da única testemunha arrolada pelo Ministério Público, que foi a mãe da vítima.
Na sua ouvida, a mulher traçou uma descrição da conduta violenta do réu e do receio que tinha de que o sentimento de posse dele com a sua filha escalasse para agressões físicas. Segundo ela, a personalidade controladora e as traições rotineiras do réu motivaram a vítima a decidir por encerrar o relacionamento, o que levou Dário Angelo a tramar a morte da companheira.
No seu depoimento, a mãe informou que a vítima e o réu viajaram de Ouricuri, onde moravam, até a cidade de Paulista, onde ambos passaram o fim de ano de 2012 no apartamento da mãe de Dário, no bairro do Janga. No dia 2 de janeiro de 2013, ele disparou duas vezes contra a vítima no quarto em que dormiam. Os dois filhos e a sogra da vítima estavam no local e se depararam com a cena do crime, enquanto o réu se apresentou à Delegacia de Plantão de Olinda, onde confessou a autoria do crime.
Combate ao trabalho infantil é tema de palestra de representante do MPPE
13/06/2025 - O Dia Mundial e Nacional de Combate ao Trabalho Infantil, instituído pela Lei nº 11.542/2007, foi celebrado na última quarta-feira (11/6), em Manari, com atividades na Escola Municipal Maria Alzira Oliveira Jorge, no centro da cidade. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) esteve representado pelo Promotor de Justiça Paulo Fernandes, que realizou uma palestra sobre o tema.
O evento, promovido pela Secretaria de Educação de Manari e pelo o Centro de Referência Especializado de Assistência Social do município (CREAS), ocorreu à tarde e contou com a participação de mais de 300 pessoas, entre professores, estudantes, pais de alunos, conselheiros tutelares e a comunidade.
O Promotor de Justiça Paulo Fernandes ressaltou a importância e a necessidade de abordar constantemente o tema a fim de discutir e garantir a proteção integral de crianças e adolescentes, sobretudo no atual contexto de desigualdades sociais. "É fundamental fortalecer o engajamento da sociedade e dos setores público e privado nessa luta", justificou o representante do MPPE.
Este ano, o slogan da Campanha Nacional de Combate ao Trabalho Infantil é "Toda criança que trabalha perde a infância e o futuro" e visa estimular a sociedade a adotar práticas eficazes de enfrentamento a essa prática.
MPPE recomenda medidas para coibir poluição sonora e uso de fogos de artifício com estampido
13/06/2025 - O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) emitiu, por meio da Promotoria de Justiça de Inajá, no Sertão, recomendação à gestão municipal para reforçar o cumprimento da legislação ambiental e estadual relacionada à não-utilização de soltura de fogos de artifício e artefatos pirotécnicos que produzam ruídos sonoros e estampidos, durante as festividades juninas.
O documento ressalta que grupos vulneráveis, como pessoas hospitalizadas, crianças, idosos, autistas e animais, são prejudicados pelo barulho excessivo, e ressalta que existem alternativas mais modernas e silenciosas disponíveis no mercado. Recomenda, ainda, a realização de ações educativas para conscientizar a população sobre as leis municipais e estaduais que tratam sobre o tema.
“As emissões de ruídos estão atreladas não só a questões de segurança pública, mas também a graves problemas de saúde pública, representando um dos maiores desafios ambientais da contemporaneidade”, apontou o Promotor de Justiça Paulo Fernandes Medeiros Júnior, no texto da recomendação.
Além disso, o MPPE orienta que sejam promovidas ações fiscalizatórias e preventivas quanto à comercialização de fogos de estampidos e de artifícios, assim como de quaisquer artefatos pirotécnicos de efeitos sonoros e ruídos, bem como a ampla divulgação das legislações estadual e municipal e sobre a recomendação, por variados canais de comunicação popular.
Por fim, a Prefeitura deverá enviar um relatório à Promotoria de Justiça local, informando as medidas adotadas em cumprimento à recomendação. O não atendimento dos termos importará na adoção de todos os atos aptos a fixar responsabilidade nas áreas criminal, civil e administrativa.
A íntegra da recomendação pode ser consultada no Diário Oficial Eletrônico (DOE) do MPPE, do dia 23 de maio de 2025.

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