TRIBUNAL DE CONTAS

Valdecir Pascoal assume o TCE-PE e as expectativas são de parcerias com MPPE

José Paulo Xavier, Valdecir Pascoal e Hélio Xavier posam para foto
José Paulo Cavalcanti Xavier Filho, Valdecir Pascoal e Hélio José de Carvalho Xavier


09/01/2024 - O Procurador-Geral de Justiça em exercício, Hélio José de Carvalho Xavier, e o Promotor de Justiça José Paulo Cavalcanti Xavier Filho, Chefe do Gabinete da PGJ, acompanharam na última segunda-feira (8/1) a cerimônia de posse do novo presidente do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE), Valdecir Pascoal.  O evento, prestigiado por representantes de diferentes poderes e instituições, foi realizado no auditório da Escola Judicial de Pernambuco (ESMAPE), no Recife.

“Estamos à disposição do Tribunal de Contas de Pernambuco para manter parcerias importantes no controle externo das políticas públicas. As expectativas são as melhores em relação ao novo presidente do TCE-PE, Valdecir Pascoal, com o qual já estivemos anteriormente atuando pela defesa da cidadania, seja quando ocupou a presidência do Tribunal na década passada ou nos demais cargos de sua trajetória pública”, destacou o Procurador de Justiça Hélio Xavier. Ele está interinamente na chefia do MPPE em razão das férias do Procurador-Geral de Justiça, Marcos Carvalho.

No dia 19 de dezembro, durante visita ao Ministério Público de Pernambuco, Valdecir Pascoal manifestou ao PGJ, Marcos Carvalho, expectativa de trabalho conjunto no controle externo de políticas ambientais e de transferência de renda, proteção da infância, dos idosos e da segurança pública, entre outras. Nessa ocasião, Carvalho garantiu a disponibilidade do MPPE para manter a atuação conjunta. 

COOPERAÇÃO E CONSENSOS - No discurso de posse, o presidente do TCE-PE para o biênio 2024-2025 comprometeu-se a dedicar esforços ao controle das políticas públicas, entre elas, as voltadas à segurança pública, combate ao analfabetismo, proteção da pessoa idosa e preservação do patrimônio histórico. Valdecir Pascoal também destacou o compromisso do Tribunal de Contas com a democracia e a importância da cooperação e do diálogo entre os poderes, erguendo “pontes que respeitem as geografias institucionais, as autonomias, as competências e prerrogativas de cada um, mas que, ao mesmo tempo, propiciem a união, o diálogo republicano, a cooperação fraterna e civilizada, a solidariedade, a busca por consensos e a confiança mútua”. 

Pascoal já presidiu o Tribunal de Contas de Pernambuco há dez anos e comandou a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) entre 2014 e 2017. De acordo com o TCE, ele ingressou na instituição como auditor das contas públicas em 1991. Dois anos depois, chegou ao cargo de auditor substituto de conselheiro e, em 2005, tornou-se conselheiro.

Foram empossados na mesma solenidade os conselheiros Carlos Neves (vice-presidente), Marcos Loreto (corregedor), Dirceu Rodolfo (diretor da Escola de Contas), Eduardo Porto (ouvidor), Rodrigo Novaes (presidente da Primeira Câmara) e Ranilson Ramos (presidente da Segunda Câmara). 

Ranilson Ramos, que repassou o cargo de presidente do TCE-PE a Valdecir Pascoal, enalteceu as qualidades do sucessor, agradeceu o apoio dos servidores do tribunal e dos representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário, em especial às Prefeituras, pelas parcerias com o Tribunal que, segundo ele, fizeram as políticas públicas avançarem em favor da infância e do fim dos lixões.

Posse do Presidente do TCE - Conselheiro Valdecir Pascoal

Últimas Notícias


LAGOA GRANDE
Operação Escroque é realizada com o apoio do MPPE
Investigações foram iniciadas em março de 2023 pela PCPE, com o apoio do MPPE, onde se apurava o desvio de valores referentes ao pagamento de diárias pela Câmara Municipal de Lagoa Grande.

26/07/2024 - A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), com o apoio do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), realizou na manhã desta sexta-feira (26), a 38ª Operação de Repressão Qualificada do ano, denominada "Operação Escroque", que tem o objetivo de combater crimes contra a administração pública municipal. Na operação foram empregados 70 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães.

De acordo com o Promotor de Justiça de Lagoa Grande, Filipe Regueira de Oliveira Lima, foram executados 10 mandados de busca e apreensão, bem como foram cumpridos mandados de sequestro de bens e realizado bloqueios de ativos financeiros no montante do prejuízo apurado até o presente momento, que ultrapassam R$ 4,3 milhões. Foi ainda determinado o afastamento cautelar das funções de dois vereadores da Câmara Municipal de Lagoa Grande.

HISTÓRICO - As investigações foram iniciadas em março de 2023 pela PCPE, com o apoio do MPPE, onde se apurava o desvio de valores referentes ao pagamento de diárias pela Câmara Municipal de Lagoa Grande.

No bojo da nova operação ("Escroque"), foi identificado desvio de dinheiro público por meio de contratos com locadoras e construtoras pela Câmara Municipal, as quais devolviam cerca de 25% do valor recebido para os investigados.

O Promotor de Justiça Filipe Regueira ressaltou a importância da integração da Polícia Civil e MPPE para o difícil e complexo combate dos crimes contra a administração pública.

AGRESTE
Em recomendação, MPPE adverte três municípios sobre condutas vedadas durante o período eleitoral
Fotografia de dedo digitando em teclado de urna eletrônica
Recomendação orienta sobre a proibição da utilização de servidores e empregados da administração pública no âmbito do Poder Executivo


 

26/07/2024 - O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio da 132ª Promotoria Eleitoral, emitiu uma recomendação às Prefeituras e às Câmaras Municipais de Camocim de São Félix, Sairé e São Joaquim do Monte solicitando que os poderes públicos observem uma série de vedações durante o período da campanha eleitoral, a fim de garantir maior celeridade nas eleições para o Executivo e o Legislativo municipal. 

A recomendação orienta sobre a proibição da utilização de servidores e empregados da administração pública no âmbito do Poder Executivo, em comitês de campanha eleitoral durante o horário de expediente, bem como sobre a proibição para o caso dos agentes públicos cederem, em benefício de algum candidato ou partido político, bens móveis e imóveis que pertencem à União, aos Estados e aos municípios, com exceção da realização de convenção partidária, e também sobre a vedação ao uso de materiais ou serviços, sob as custas dos Governos ou Casa Legislativas, que excedam o que já foi estipulado nos regimentos e normas dos órgãos que integram.

Para os três meses que antecedem o pleito municipal, a recomendação adverte os municípios e Câmaras Legislativas a não realizarem a transferência voluntária dos recursos públicos fora do que já foi destinado para cumprir obrigações na execução de obras e serviços em andamento  com cronograma fixado, e os destinados a atender situações emergenciais e de calamidade pública. O MPPE também adverte sobre a proibição de nomear, contratar, transferir ou exonerar servidores públicos da esfera do pleito nos três meses que antecedem a eleição até a posse dos eleitos.

Além disso, a recomendação do MPPE solicita que os pré-candidatos observem outras medidas vedadas pelo Código Eleitoral nos três meses anteriores ao período da campanha eleitoral, como autorizar publicidade institucional dos atos, programas, serviços e campanhas dos órgãos públicos, fazer pronunciamento em cadeia de rádio e TV fora do horário eleitoral gratuito, bem como a contratar shows artísticos pagos com recursos públicos.

O documento ressalta, por fim, que é proibido, no ano de eleição, fazer distribuição gratuita de benefícios por parte da administração pública, com exceção para os casos de calamidade pública, estado de emergência ou quando se tratar de programas sociais já em execução orçamentária no mandato anterior, conforme o Código Eleitoral.

A recomendação, assinada pelo Promotor Eleitoral Luiz Gustavo Simões e pela Promotora de Justiça Eryne Ávila dos Anjos, foi publicada no Diário Oficial do MPPE do dia 12 de julho de 2024.  
 

ELEIÇÕES
MPPE recomenda a agentes públicos de mais sete municípios a proibição de campanhas em eventos públicos
Fotografia do teclado de urna eletrônica
Prefeitos e presidentes das Câmaras devem emitir orientações aos agentes públicos


 

26/07/2024 - O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomenda a prefeitos, vice-prefeitos, secretários, vereadores e outros agentes públicos dos municípios de Itamaracá, Santa Filomena, Santa Cruz, Águas Belas, Santa Maria da Boa Vista, Santa Cruz do Capibaribe e Ouricuri o cumprimento de uma série de medidas que evitem a promoção de candidatos ou pré-candidatos em eventos públicos, antes do início do período eleitoral (15 de agosto).

Entre as providências, inclui-se a abstenção no uso de nomes, imagens ou voz, em faixas, cartazes, gravações, páginas da internet ou outros meios de comunicação; a utilização ou distribuição de camisetas, bonés abadás ou brindes que contenham pedidos de votos, números ou símbolos de candidaturas e a realização de discursos de valorização pessoal.

Para o cumprimento das medidas, os prefeitos e os presidentes das Câmaras Municipais das sete cidades devem emitir orientações aos agentes públicos em até cinco dias, informando o caráter proibitivo dessas ações, bem como publicar a recomendação do MPPE nos sites da Câmara Municipal e da Prefeitura. 

Além disso, deve ser comunicado ao Ministério Público, no mesmo prazo, as contratações de artistas, de bandas, de grupos ou de profissionais que deverão se apresentar nos períodos festivos, incluindo seus nomes e contatos, além de informar se a prefeitura patrocinará algum evento privado com verbas públicas durante o ano.

As recomendações foram publicadas no Diário Oficial Eletrônico nos dias 10, 17 e 19 de julho.
 

Roberto Lyra - Edifício Sede / Ministério Público de Pernambuco

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