Rádio MPPE disponível pela internet e para 113 emissoras AM e FM em Pernambuco
Rádio MPPE disponível pela internet e para 113 emissoras AM e FM em Pernambuco
21/02/2024 - Inaugurada na tarde desta quarta-feira (21/02) a Rádio MPPE, com programação musical, notícias e outras informações sobre direitos e cidadania. A iniciativa amplia os canais de comunicação do Ministério Público de Pernambuco com a sociedade, disseminando conteúdos na internet e por meio de 113 rádios AM e FM no estado, afiliadas à Agência Radioweb, contratada por meio de licitação pelo MP para apoiar e difundir a produção. Uma das primeiras notícias veiculadas foi reproduzida no primeiro dia por 100 emissoras no Brasil e uma outra nos Estados Unidos.
“Hoje vivemos uma crise de informação, com um universo gigantesco de dados, mas nem sempre fidedignos. O Ministério Público de Pernambuco é uma fonte segura, disseminando informação por diferentes canais e agora por rádio. Destaco o alcance do veículo e sua capilaridade, sendo reproduzido por rádios no interior, em regiões remotas”, afirmou o procurador-geral de Justiça, Marcos Carvalho.
A assessora de Comunicação do MPPE, Evângela Andrade, expôs a construção do projeto da rádio, lembrando a importância da diversificação de mídias para cumprir com a comunicação pública. Bruno Bastos, jornalista da Assessoria de Comunicação, completou, analisando o impacto do compartilhamento de notícias pelo MPPE no formato de áudio, em conjunto com a Agência Radioweb. “Se a ação do MPPE na defesa da educação para crianças hospitalizadas gerou interesse também em outros estados, é que se trata de um problema comum”, disse, referindo-se à matéria baixada por 100 rádios no Brasil e por uma nos EUA. “Esse é o papel do rádio e a força da comunicação. Com esse novo projeto, estamos levando mais conhecimento ao público e empoderando novas pessoas”, argumentou.
Um dos coordenadores da Agência Radioweb, Cristian Pheula, presente na inauguração, informou que 67 rádios em 47 municípios pernambucanos já baixaram os primeiros conteúdos da Rádio MPPE. As afiliadas são cadastradas com dados verificados junto à Agência Nacional de Telecomunicações. Elas baixam gratuitamente os conteúdos mediante link e senha, sendo obrigadas a manter os conteúdos na íntegra.
A solenidade de inauguração, foi no Edifício Helena Caúla, no Centro do Recife, prédio do MPPE, onde está instalado provisoriamente o estúdio (deve ser transferido para o prédio do centro administrativo do MPPE, em construção em Santo Amaro). A solenidade reuniu membros e servidores do MPPE, além de convidados.
REPERCUSSÃO - “É uma iniciativa que vai aproximar o MPPE da sociedade pernambucana e brasileira. Na era digital, diante da velocidade de propagação das notícias, criar essa ferramenta é atender a quem nós servimos, a população”, avaliou Deluse Amaral, presidente da Associação do Ministério Público de Pernambuco.
“A sociedade está sedenta por informação segura, é muito importante que as instituições tenham essas iniciativas, como a Rádio MPPE. O Ministério Público de Contas está criando sua TV para disseminar informações em linguagem simples”, comentou o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas de Pernambuco, Ricardo Alexandre Almeida.
Das 113 emissoras em Pernambuco que podem reproduzir o conteúdo da Rádio MPPE distribuído pela Agência Radioweb, 21 são de sete municípios da Região Metropolitana do Recife. As demais são do interior, da Zona da Mata ao Sertão, contemplando municípios como Garanhuns, Caruaru e Petrolina e cidades menores. Pela internet, acesse https://radiomppe.com.br/
Veja também a matéria na TV MPPE:
Últimas Notícias
Júri acolhe argumentos do MPPE e condena policial militar que matou esposa no bairro do Janga em 2013
13/06/2025 - Em sessão realizada na quinta-feira (12), os integrantes do Tribunal do Júri de Paulista seguiram integralmente a tese do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e condenaram o policial militar reformado Dário Angelo Lucas da Silva a um total de 21 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão em regime inicial fechado por matar sua esposa a tiros no bairro do Janga. O crime aconteceu há 12 anos.
"As provas do processo demonstraram a autoria e materialidade do crime, bem como as qualificadoras do motivo fútil e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, um crime cuja execução foi fria e calculada. No ano de 2013 não existia ainda a figura jurídica do feminicídio, razão pela qual essa qualificadora não pôde ser aplicada ao caso, mas percebemos que a dinâmica foi exatamente essa, um crime de ódio pela condição de mulher da vítima", resumiu a Promotora de Justiça Liana Menezes, que atuou como representante do MPPE no julgamento ao lado do Promotor de Justiça Ademilton Leitão.
O JULGAMENTO - A sessão do Tribunal do Júri teve início por volta das 10h50, quando o juiz Thiago Cintra fez o sorteio dos sete jurados.
De início, a defesa técnica do réu apresentou pedido pelo adiamento da sessão, alegando prejuízo ao contraditório motivado pela ausência de testemunhas arroladas pelos advogados. O magistrado, porém, indeferiu o pedido e deu início à ouvida da única testemunha arrolada pelo Ministério Público, que foi a mãe da vítima.
Na sua ouvida, a mulher traçou uma descrição da conduta violenta do réu e do receio que tinha de que o sentimento de posse dele com a sua filha escalasse para agressões físicas. Segundo ela, a personalidade controladora e as traições rotineiras do réu motivaram a vítima a decidir por encerrar o relacionamento, o que levou Dário Angelo a tramar a morte da companheira.
No seu depoimento, a mãe informou que a vítima e o réu viajaram de Ouricuri, onde moravam, até a cidade de Paulista, onde ambos passaram o fim de ano de 2012 no apartamento da mãe de Dário, no bairro do Janga. No dia 2 de janeiro de 2013, ele disparou duas vezes contra a vítima no quarto em que dormiam. Os dois filhos e a sogra da vítima estavam no local e se depararam com a cena do crime, enquanto o réu se apresentou à Delegacia de Plantão de Olinda, onde confessou a autoria do crime.
Combate ao trabalho infantil é tema de palestra de representante do MPPE
13/06/2025 - O Dia Mundial e Nacional de Combate ao Trabalho Infantil, instituído pela Lei nº 11.542/2007, foi celebrado na última quarta-feira (11/6), em Manari, com atividades na Escola Municipal Maria Alzira Oliveira Jorge, no centro da cidade. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) esteve representado pelo Promotor de Justiça Paulo Fernandes, que realizou uma palestra sobre o tema.
O evento, promovido pela Secretaria de Educação de Manari e pelo o Centro de Referência Especializado de Assistência Social do município (CREAS), ocorreu à tarde e contou com a participação de mais de 300 pessoas, entre professores, estudantes, pais de alunos, conselheiros tutelares e a comunidade.
O Promotor de Justiça Paulo Fernandes ressaltou a importância e a necessidade de abordar constantemente o tema a fim de discutir e garantir a proteção integral de crianças e adolescentes, sobretudo no atual contexto de desigualdades sociais. "É fundamental fortalecer o engajamento da sociedade e dos setores público e privado nessa luta", justificou o representante do MPPE.
Este ano, o slogan da Campanha Nacional de Combate ao Trabalho Infantil é "Toda criança que trabalha perde a infância e o futuro" e visa estimular a sociedade a adotar práticas eficazes de enfrentamento a essa prática.
MPPE recomenda medidas para coibir poluição sonora e uso de fogos de artifício com estampido
13/06/2025 - O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) emitiu, por meio da Promotoria de Justiça de Inajá, no Sertão, recomendação à gestão municipal para reforçar o cumprimento da legislação ambiental e estadual relacionada à não-utilização de soltura de fogos de artifício e artefatos pirotécnicos que produzam ruídos sonoros e estampidos, durante as festividades juninas.
O documento ressalta que grupos vulneráveis, como pessoas hospitalizadas, crianças, idosos, autistas e animais, são prejudicados pelo barulho excessivo, e ressalta que existem alternativas mais modernas e silenciosas disponíveis no mercado. Recomenda, ainda, a realização de ações educativas para conscientizar a população sobre as leis municipais e estaduais que tratam sobre o tema.
“As emissões de ruídos estão atreladas não só a questões de segurança pública, mas também a graves problemas de saúde pública, representando um dos maiores desafios ambientais da contemporaneidade”, apontou o Promotor de Justiça Paulo Fernandes Medeiros Júnior, no texto da recomendação.
Além disso, o MPPE orienta que sejam promovidas ações fiscalizatórias e preventivas quanto à comercialização de fogos de estampidos e de artifícios, assim como de quaisquer artefatos pirotécnicos de efeitos sonoros e ruídos, bem como a ampla divulgação das legislações estadual e municipal e sobre a recomendação, por variados canais de comunicação popular.
Por fim, a Prefeitura deverá enviar um relatório à Promotoria de Justiça local, informando as medidas adotadas em cumprimento à recomendação. O não atendimento dos termos importará na adoção de todos os atos aptos a fixar responsabilidade nas áreas criminal, civil e administrativa.
A íntegra da recomendação pode ser consultada no Diário Oficial Eletrônico (DOE) do MPPE, do dia 23 de maio de 2025.

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