POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO

PGJ publica Resolução que atualiza estrutura gerencial e procedimentos da Assessoria Ministerial de Comunicação Social

Ilustração de mãos mexendo em celular
MPPE reforça caráter público e institucional da comunicação e promove modernização dos procedimentos do setor

 

29/10/2024 - A Procuradoria-Geral de Justiça publicou, na quarta-feira (23), a Resolução PGJ nº 34/2024 (Política de Comunicação do MPPE), que atualiza as diretrizes, revisa a estrutura gerencial e organizacional e estabelece os procedimentos relativos à atuação Assessoria Ministerial de Comunicação Social (AMCS). Por meio da publicação, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) reforça o caráter público e institucional da comunicação, promove uma modernização dos procedimentos do setor e estimula o alinhamento com as diretrizes definidas nacionalmente para a Comunicação do MP brasileiro.

“Como a normativa anterior tinha quase oito anos, a proposta de revisão partiu dos integrantes da AMCS para incorporar, no texto normativo, algumas práticas que já vinham sendo adotadas em razão do dinamismo dessa área de atuação. Além de indicar as diretrizes da Comunicação Social do MPPE, a Resolução engloba também pautas relevantes que estão sendo discutidas entre os integrantes das Assessorias de Comunicação de unidades do Ministério Público em todo o país”, destacou a secretária-geral do MPPE, Promotora de Justiça Janaína Bezerra.

Um exemplo dessa modernização é a previsão, no Capítulo II da Resolução, de que a AMCS proponha, em consonância com os debates que estão sendo promovidos nas instâncias do Comitê de Políticas de Comunicação do Fórum Nacional de Gestão do Ministério Público, diretrizes relativas a temas como acessibilidade, linguagem simples, proteção de dados e uso de inteligência artificial generativa no desempenho das suas atividades.

Outra novidade trazida pela Resolução PGJ nº 34/2024 é a adequação da estrutura gerencial da AMCS. A recém-criada Rádio MPPE, que não existia na Resolução nº05/2016, foi alocada na Gerência de Jornalismo, que passa a ser denominada Gerência de Jornalismo e Radiojornalismo. A Gerência de TV, por sua vez, passa a se chamar Gerência de TV e Audiovisual, enfatizando sua atuação na produção de conteúdo de cunho informativo e institucional.

Além disso, a AMCS passa a contar com o Departamento de Mídias Sociais, sinalizando a perspectiva da construção de uma estratégia de comunicação específica para essas mídias, uma prioridade definida pelo setor no planejamento estratégico para o ciclo 2024-2029. O departamento será responsável pelo planejamento estratégico, produção de conteúdo e monitoramento das interações nas plataformas digitais do MPPE.

As demais gerências seguem com suas atribuições, sofrendo apenas atualizações de atribuições. Dessa forma, a estrutura da AMCS consiste em: Assessoria Ministerial de Comunicação Social; Gerência Ministerial de Jornalismo e Radiojornalismo; Gerência Ministerial de Relações Públicas; Gerência Ministerial de Publicidade e Propaganda; Gerência Ministerial de TV e Audiovisual; e Departamento de Mídias Sociais.

O Capítulo XII (Dos Procedimentos) atualiza a execução das atividades da AMCS, tendo em vista a rapidez do desenvolvimento das ferramentas de comunicação e as mudanças que elas trazem para o cotidiano do setor.

A Resolução PGJ nº 34/2024 foi publicada no Diário Oficial Eletrônico do MPPE da quinta-feira, 24 de outubro.
 

Últimas Notícias


GRAVATÁ
MPPE participa de seminário voltado à inclusão social e construção da cidadania do ponto de vista da vigilância sanitária
Foto da Procuradora dando palestra diante de slide projetado
Liliane Fonseca Rocha participou como palestrante com o tema “O papel transformador da informação e do conhecimento na mediação das relações de produção-oferta-consumo e na tomada de decisão da população”


19/08/2025 - O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) participou do Seminário Estadual de Vigilância Sanitária, realizado nos dias 13 e 14 de agosto, em Gravatá. O evento reuniu representantes de diversas instituições para debater estratégias, desafios e perspectivas para a área da vigilância sanitária em Pernambuco, mostrando que a desburocratização e a humanização também fazem parte do serviço. Assim, o tema do seminário foi justamente “Vigilância Sanitária, Inclusão Social e Construção da Cidadania”, em uma perspectiva de trazer à tona o papel social, inclusivo e essencial para o desenvolvimento de um Estado e de um país e papel de assegurar à população a oferta e o consumo de produtos e serviços seguros do ponto de vista sanitário.

A Procuradora de Justiça e coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor (CAO Consumidor), Liliane Fonseca Rocha, participou como palestrante com o tema “O papel transformador da informação e do conhecimento na mediação das relações de produção-oferta-consumo e na tomada de decisão da população”.

Participaram ainda representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), das Vigilâncias Sanitárias Municipais de Pernambuco, da Apevisa (nível central e unidades regionais), além da Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde e Atenção Primária (Sevsap). O evento também contou com a participação de diversos profissionais da área, assim como de representantes das Gerências Regionais de Saúde de Pernambuco (Geres), que vivenciam o dia a dia da vigilância sanitária em seus municípios.

O encontro contou com mesas de discussão, palestras e oficinas, promovendo a troca de experiências entre gestores, técnicos e instituições parceiras, para pensar a vigilância sanitária integrada às políticas públicas e em diálogo com a sociedade, contribuindo diretamente para a melhoria da qualidade de vida da população.

SÚMULA VINCULANTE Nº 13
MPPE recomenda exoneração da esposa do secretário de Administração da Prefeitura de Brejão

19/08/2025 - O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por intermédio da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania de Garanhuns, recomendou ao prefeito de Brejão (Agreste Meridional), a exoneração imediata de uma servidora do cargo comissionado de Assessora Técnica e Educacional, desfazendo a cessão realizada, nos termos da Súmula Vinculante nº 13 do Supremo Tribunal Federal (STF).

A Súmula Vinculante nº 13 veda a prática do nepotismo, entendida como a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente até o terceiro grau de autoridade nomeante ou de servidor investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento para o exercício de cargo em comissão ou de confiança. No caso em questão, a servidora é cunhada do prefeito e esposa do Secretário de Administração.

A recomendação, assinada pelo 2º Promotor de Justiça de Defesa da Cidadania de Garanhuns, Bruno Miquelão Gottardi, e publicada na edição do Diário Oficial Eletrônico do MPPE, do dia 14 de agosto de 2025, também ressalta a necessidade da Prefeitura de Brejão de se abster de nomear cônjuges, companheiros ou parentes, até o terceiro grau, por consanguinidade ou afinidade, para cargos de provimento em comissão, funções de confiança e funções gratificadas, salvo as exceções de cargos políticos, conforme já decidido pelo STF.

A Prefeitura tem prazo de 10 dias para informar à Promotoria de Justiça sobre o acatamento da recomendação, juntando cópia do ato de exoneração da servidora. A ausência de resposta no prazo assinalado será interpretada como não acatamento.

A não observância do conteúdo do documento poderá implicar na adoção de medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis, incluindo a instauração de inquérito civil e o ajuizamento de Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa, a fim de garantir a estrita observância dos princípios constitucionais que regem a administração pública.

PARA AS MULHERES
Projeto institucional do MPPE visa estimular que municípios reforcem equipamentos públicos para atendimento e garantia de direitos
Imagem criada por IA de mulher sendo atendida em instituição
Ação integra o esforço institucional do MPPE para garantir uma resposta mais eficaz às situações de violência de gênero

 

19/08/2025 - O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) já conta com uma iniciativa institucional para cobrar dos municípios pernambucanos o avanço na criação e estruturação de órgãos para promover e defender os direitos das mulheres. O projeto Fortalecimento da Rede Municipal de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, proposto pelo Núcleo de Apoio à Mulher (NAM), tem como um dos seus eixos estimular os gestores municipais a estruturar a rede de proteção às mulheres, por meio da criação e/ou estruturação dos organismos de política para mulheres e espaços de controle social.

Com base nessa proposta, o NAM enviou ofícios às Promotorias de Justiça com atuação na área de Cidadania, contendo material de apoio como minuta de portaria para instauração de procedimento administrativo; fluxograma; sugestão de atuação funcional e planilha de levantamento da rede de apoio estadual. Até o momento, as Promotorias de Justiça de 23 municípios pernambucanos já aderiram ao projeto, a fim de induzir as políticas públicas para as mulheres no território e promover o incremento da rede de proteção.

"Esta ação integra o esforço institucional do MPPE para garantir uma resposta mais eficaz às situações de violência de gênero, promover o fortalecimento da rede de apoio às mulheres e contribuir para a prevenção do feminicídio, em consonância com os compromissos assumidos por meio do Selo Respeito e Inclusão no Combate ao Feminicídio, do Conselho Nacional do Ministério Público", complementou a coordenadora do NAM.

CENTROS DE REFERÊNCIA - a proposta desses espaços é disponibilizar, em um único endereço, atendimento social e psicológico, orientação jurídica, escuta qualificada e encaminhamento das mulheres atendidas para serviços públicos e órgãos do Sistema de Justiça.

De acordo com a coordenadora do NAM, Promotora de Justiça Maísa Oliveira, a proposta de atuação do MPPE se encaixa com a janela do edital lançado pelo Governo do Estado de Pernambuco no dia 1º de agosto, quando foi anunciada a destinação de recursos aos municípios para elevar de 30 para 60 o número desses equipamentos em todo o estado.

"O Governo do Estado anunciou a disponibilização de recursos para a construção e financiamento mensal de 30 Centros de Referência para Mulheres (CRMs) nos Municípios. Nossa ideia, então, é que os Promotores e as Promotoras do MPPE busquem, no seu papel de indutores das políticas públicas, apontar aos gestores municipais essa possibilidade de construírem propostas para reforçar a proteção às mulheres nas suas cidades", destacou Maísa Oliveira.

Além dos Centros Especializados, o Projeto de Fortalecimento da Redes também almeja promover a implantação de Secretarias Municipais de Políticas para as Mulheres; de Conselhos Municipais dos Direitos das Mulheres; e de Câmaras Técnicas Municipais de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres.

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